Quando meus sobrinhos eram crianças, eu aproveitava a época para "curtir" alguns programas considerados infantis. Foi assim que conheci o Parque da Mônica, que funcionava no shopping Eldorado, com direito a participar das brincadeiras e de alguns brinquedos, visitei uma exposição de Dinossauros também no mesmo shopping, e assisti a diversos filmes, como He-Mann e Free Willy, além de peças de teatro, como O Menino Maluquinho, voltadas para a gurizada. A desculpa era sempre levar Fernando e Luciana para esses passeios, mas no fundo eu buscava dar vazão ao meu lado criança e saboreava cada um deles com enorme prazer.
Por fim meus sobrinhos cresceram, tornaram-se adultos, e os programas infantis foram escasseando sempre mais, até tornarem-se impraticáveis. Mas, vez por outra eu transgrido essas regras e me infiltro, mesmo sozinha, em um desses passatempos de criança, seja para não perder de todo a inocência e ainda estimular minha imaginação, seja por puro deleite mesmo.
Em uma dessas incursões, fui a um local que há muito ansiava por conhecer, e por razões óbvias, já que tem tudo a ver com uma das minhas paixões mais frequentes: a literatura. Esse lugar? A Cidade do Livro, um espaço cenográfico tematizado que fica no bairro de Santa Terezinha, zona norte de São Paulo, onde as crianças se divertem e aprendem noções de cidadania, saúde, meio ambiente, ética e, é claro, a importãncia dos livros e da leitura.
Logo na entrada, o visitante se depara com a Livraria da Cidade, onde as crianças – e os adultos, por que não? – podem manusear, folhear e ler alguns livros, enquanto a visita e o espetáculo em si não começa. Ali, o visitante não consegue ter uma noção da amplitude do espaço, só descoberto mais tarde, após um grande portal, ao fundo da livraria, se abrir para que as pessoas entrem na Cidade.
Grande, extemamente grande é o seu interior. Lá, ficamos conhecendo a Prefeitura e o prefeito da Cidade, um grande incentivador do livro e da leitura; a Vila do Saber, o cantinho onde a Vó Cotinha conta suas histórias; a Bicholândia, oficina de atividades manuais e que traz informações sobre os animais com a personagem Dina, uma simjpática dinossaura; o Lava Rápido, local onde se aprende sobre higiene pessoal e recebe-se dicas de economia de água com o Limpolvo; o Castelo das Delícias (parece um castelo mesmo), um amplo espaço destinado ao lanche (incluso nas atividades e no pacote) e à coleta seletiva do lixo; e a Praça do Papel, onde fica a árvore falante Filó que, com uma televisão acoplada ao seu tronco, "fala" sobre desenvolvimento sustentável.
Os passeios duram em média 2 horas e meia e são exclusivos para escolas e grupos nos meses letivos. Em algumas ocasiões – julho / dezembro / janeiro –, a Cidade abre suas portas ao público em geral, como é o caso deste mês, sempre aos sábados. E o visitante ainda leva para casa o Kit Leitor, contendo livro de atividades e brindes (para crianças de 3 a 8 anos), além de certificado de participação.
Quando se sai de lá a gente tem a nítida impressão de ter vivido, em uma tarde, num mundo à parte, em um mundo mágico, onde os livros reinam absolutos, soberanos e plenamente "satisfeitos" por cumprir o seu papel na sociedade.
Se quiser saber mais sobre a Cidade do Livro, acesse http://www.cidadedolivro.com.br/
Meu Deus, quero mto conhecer esse lugar!
ResponderExcluirE sei bem como é curtir a literatura infantil com sobrinhos, esses pequeninos que a gente ama e que têm a mania de crescer... rs
Saudade, Ciça!
Amo seus textos!
Beijos!
Oi, Cecilia
ResponderExcluirMinha filha foi com a escola ano passado e adorou!! Eu fiquei morrendo de inveja pq queria conhecer, mas pais não podiam ir..rs..que legal que vc foi! Bjs