Sou uma leitora meio atípica, apaixonada por livros, mas atípica.
Não leio tão rápido, meu ritmo é um pouco mais lento. Gosto de refletir sobre as palavras, de sentir mais a leitura e de voltar as páginas para reler algo que ficou para trás e que só lá na frente encontrarei sentido, assim demoro mesmo quando me aventuro pelas páginas de algum livro.
Também não consigo ler dois livros ao mesmo tempo. Admiro quem consegue fazê-lo, pois já tentei, mas percebi que acabo misturando as histórias e fico pensando onde li determinada cena ou passagem. Minha cabeça dá um nó e me sinto um pouco perdida. A não ser que leia coisas totalmente diferentes, como um romance e um livro técnico. Aí pode até ser.
Percebo também que alguns livros oferecem uma leitura mais fluida, que prende o leitor de tal forma que ele se desliga facilmente de tudo ao seu redor. Outros, no entanto, embora de valor incontestável, são mais penosos, requerem maior atenção e exigem mais dedicação do leitor. Mas seja qual livro for, tenho um lugar cativo e permanente para ler: o metrô.
Em casa leio pouco, pois sempre tenho uma coisa ou outra para fazer nos finais de semana. Já à noite, a pouca claridade no meu quarto não é nenhum pouco convidativa à leitura por muito tempo, de forma que, para ler, costumo fazê-lo no metrô, no trajeto entre casa e trabalho e vice-versa. E, embora muitas vezes o trem esteja cheio, já li muita coisa nesse veículo. Às vezes fico tão empolgada com a história que passo da estação em que iria descer, quando me dou conta tenho de sair do vagão e pegar o trem no sentido contrário, para voltar. Outras vezes me deixo passar mesmo, e vou até o final da linha, só para não parar e continuar na história. Aí depois retorno ao meu destino.
Como leio muito no metrô, já aconteceu, vez por outra, de entrar em um trem e sem que eu veja ou pense em alguma coisa relacionada às histórias, vir à minha mente cenas e personagens de algum livro que li. Acontece assim, instantaneamente, sem que eu perceba. As imagens simplesmente aparecem na minha cabeça. É como se os vagões do trem do metrô estivessem povoados, repletos das histórias, dos personagens e das cenas que leio com os olhos, vejo com a imaginação e sinto com o coração. Na verdade, acho que são como fantasmas, que vagueiam livremente por entre o emaranhado de fios que compõem a minha mente.
Não leio tão rápido, meu ritmo é um pouco mais lento. Gosto de refletir sobre as palavras, de sentir mais a leitura e de voltar as páginas para reler algo que ficou para trás e que só lá na frente encontrarei sentido, assim demoro mesmo quando me aventuro pelas páginas de algum livro.
Também não consigo ler dois livros ao mesmo tempo. Admiro quem consegue fazê-lo, pois já tentei, mas percebi que acabo misturando as histórias e fico pensando onde li determinada cena ou passagem. Minha cabeça dá um nó e me sinto um pouco perdida. A não ser que leia coisas totalmente diferentes, como um romance e um livro técnico. Aí pode até ser.
Percebo também que alguns livros oferecem uma leitura mais fluida, que prende o leitor de tal forma que ele se desliga facilmente de tudo ao seu redor. Outros, no entanto, embora de valor incontestável, são mais penosos, requerem maior atenção e exigem mais dedicação do leitor. Mas seja qual livro for, tenho um lugar cativo e permanente para ler: o metrô.
Em casa leio pouco, pois sempre tenho uma coisa ou outra para fazer nos finais de semana. Já à noite, a pouca claridade no meu quarto não é nenhum pouco convidativa à leitura por muito tempo, de forma que, para ler, costumo fazê-lo no metrô, no trajeto entre casa e trabalho e vice-versa. E, embora muitas vezes o trem esteja cheio, já li muita coisa nesse veículo. Às vezes fico tão empolgada com a história que passo da estação em que iria descer, quando me dou conta tenho de sair do vagão e pegar o trem no sentido contrário, para voltar. Outras vezes me deixo passar mesmo, e vou até o final da linha, só para não parar e continuar na história. Aí depois retorno ao meu destino.
Como leio muito no metrô, já aconteceu, vez por outra, de entrar em um trem e sem que eu veja ou pense em alguma coisa relacionada às histórias, vir à minha mente cenas e personagens de algum livro que li. Acontece assim, instantaneamente, sem que eu perceba. As imagens simplesmente aparecem na minha cabeça. É como se os vagões do trem do metrô estivessem povoados, repletos das histórias, dos personagens e das cenas que leio com os olhos, vejo com a imaginação e sinto com o coração. Na verdade, acho que são como fantasmas, que vagueiam livremente por entre o emaranhado de fios que compõem a minha mente.
amiga!! que lindo! vou ler sempre! também levo meus livros para passearem: no metrô,no ônibus, quando espero alguém...
ResponderExcluirescreva e leia sempre,sempre!!
beijos querida!
adorei!!
Prima, esta de passar da estação foi demais. Realmente, dá vontade de continuar, a gente pensa, azar, depois volto, agora quero mais é continuar sonhando acordado. Agora, entrar no metro e sentir-se acompanhada pelos personagens foi poético.
ResponderExcluirVou te dar uma dica, o banheiro. Sim, quantas vezes eu tive que me refugiar lá para ler. Ali a gente pode ficar isolado, desde que não haja alguém "no aperto" do lado de fora. Não precisa ir somente quando tiver vontade de usar, não, pegue o livro, feche a porta e leia. Te garanto, é um baita lugar. Só não quero entrar lá quando tiver que realmente usar e ver os personagens me encarando.
Abraço.
Ciça, que bela surpresa seu blog, parabéns!
ResponderExcluirMetrôs são lugares especiais mesmos, o tempo passa diferente ali dentro, entre uma estação e outra. Leia o conto "O perseguidor", do nosso querido Cortázar, e entenderá o que digo!
Abraços,
Mari