Há tempos queria ler Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez. Era um dos livros mais constantes da minha longa e interminável lista de livros para ler. Só que, por um motivo ou outro, alguma obra aparecia ou me era sugerida de tal maneira, que esta acabava furando a fila. E, assim, Cem Anos sempre ficava para trás.
Isso me faz pensar que deve haver um momento certo para lermos um livro. Se o deixamos para depois é porque sua leitura ainda não despertou dentro de nós.
Agora, no entanto, resolvi dar um basta e apressar minha trajetória literária (muitas vezes é preciso fazer acontecer e não só esperar). Passei Márquez à frente e decidi: ou vai ou racha. Foi...
Comecei a ler, e já me sinto familiar, como uma autêntica integrante do clã Buendia, com todas as suas manias, esquisitices, sonhos e loucuras. E o que pude observar, já no comecinho do livro, é o quanto gosto de narrativas desse tipo, sobretudo se no meio delas há algo de fantástico, de extraordinário, que extrapola a realidade, fugindo do lugar comum e dando asas à nossa imaginação.
Cem Anos é assim e promete ser ainda mais fascinante para mim.
li esse livro trocentas vezes e a cada vez que lia era como se fosse a primeira! é maravilhoso e a partir dele me deu vontade de ler os outros de Gabo,uma descoberta maravilhosa,vale a pena!
ResponderExcluirEm uma das páginas amarelas da Veja, o entrevistado disse que a função do escritor é cativar o leitor. Se está descrevendo fatos históricos, se está explicando descobertas da ciência, isso é parte, o importante mesmo é ter capacidade de envolver-nos no assunto. É isso que dizem fazer Lobo Antunes, a pessoa lê durante horas, gosta muito, e percebe que o assunto não tinha qualquer importância, vê-se envolvida na forma e no contexto cativantemente.
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