Todo adulto guarda um resquício de criança dentro de si. Se não, pelo menos deveria. Coração puro, contentamento fácil e encanto pela vida são características infantis que todo ser humano deveria preservar. Pelo menos eu acredito nisso ou, então, eu queira justificar meu impulso consumista dos últimos dias.
É que, embalada pelo Dia das Crianças, resolvi me presentear e nada melhor do que livros para serenar meus ânimos. E não podia ser um livro qualquer, tinha de ser uma obra infanto-juvenil para ficar de acordo com as comemorações da semana.
Assim, comprei Caderno de Viagens da Pilar, um livro que é um convite à escrita. Trata-se das anotações de viagens de Pilar, uma menina muito divertida, bastante teimosa, que gosta de aventuras. E o melhor é que o leitor poderá também embarcar nelas, pois há espaços para escrever e registrar suas próprias lembranças e anotações de viagens.
O livro faz parte de uma série criada por Flávia Lins e Silva, jornalista, escritora, roteirista e documentarista. A primeira história foi Diário de Pilar na Grécia, seguida de As Peripécias de Pilar na Grécia, A Folia de Pilar na Bahia e O Agito de Pilar no Egito. O Caderno de Viagens da Pilar foi lançado recentemente e resolvi comprá-lo antes dos volumes iniciais talvez por oferecer a possibilidade de também fazer anotações no livro.
Além deste, encomendei ainda – e estou esperando receber – A Ilha de Nim, da escritora canadense Wendy Orr. Este foi indicação da amiga Michele, enquanto estávamos em uma fila de cinema aguardando para assistir Sherek e aproveitamos para falar de Harry Potter, O Senhor dos Anéis, Percy Jackson e outras obras do gênero.
O livro conta a história de Nim, uma menina que vive em uma ilha isolada com seu pai cientista, Jack, a iguana marinho Fred, a leoa marinha Selkie, a tartaruga Chica e uma antena parabólica para acessar seu e-mail.
Tudo corre normalmente até que o pai de Nim desaparece com seu barco a vela e Nim parte em seu resgate, contando com a ajuda de seus amiguinhos.
Mal posso esperar para ler esses livros, o que não deve demorar muito, ainda mais porque são curtinhos e fáceis de ler. Mas, a despeito dessa acessibilidade toda, o prazer e a emoção neles contidos, com certeza ultrapassam a quantidade de páginas impressas. São aventuras para soltar – e ficar – na imaginação.
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