segunda-feira, 12 de março de 2012

Bibliotecas e bibliotecários

Já faz um bom tempo, por isso não me recordo ao certo quando foi a primeira vez que adentrei em uma biblioteca, mas sei que, desde as primeiras séries do ensino fundamental, que na minha época era o antigo 1º grau, frequento bibliotecas. E, de lá para cá, não parei mais.

As bibliotecas exercem um fascínio grande em mim, me encanto com elas e sou eternamente apaixonada por elas. Tanto que, mesmo comprando livros, prefiro me deslocar até esses “templos” do saber para encontrar uma ou outra obra que me interesse. Assim, pelo menos duas vezes, por semana, vou a uma biblioteca, seja perto de casa, seja perto do trabalho, seja no trajeto entre um e outro, ou ainda fora do meu percurso habitual, desde que encontre o livro desejado.
Acho que é mais ou menos aquilo que o E. B White, escritor americano, disse certa vez: “Uma biblioteca é um bom local para ir quando se sente triste, porque, num livro, pode encontrar encorajamento e conforto. Uma biblioteca é um bom local para ir quando se encontra indeciso, porque, num livro, pode encontrar a resposta para as suas perguntas”. E, é claro, nesses locais há uma infinidade de títulos que enchem os olhos e o coração de felicidade.
E minha paixão é tamanha que penso até em fazer um trabalho, um texto, uma monografia sobre o papel das bibliotecas nesses tempos virtuais, destacando, ainda, pequenos perfis sobre alguns bibliotecários. Na verdade, a ideia é reencontrar aquela bibliotecária, da época do 2º grau que intensificou, em mim, o amor pela leitura.
E, lembrando dela, quero deixar aqui a minha homenagem a esses profissionais que zelam, orientam e incentivam a leitura, neste Dia do Bibliotecário, trazendo uma simpática tira do cartunista Quino, desenhada com sua ilustre personagem Mafalda:


A tradução é:
1º quadro: As tuas ideias são muito louváveis, Felipe, mas um pouco ingênuas.
2º: É ingenuidade pretender que os povos apreciem mais a cultura do que o dinheiro?
3º: O mundo não seria mais bonito se as bibliotecas fossem mais importantes que os bancos?
4º: Não. É um pouco radical!

Mas podemos tentar.

3 comentários:

  1. Lembro quando eu alugava livros na biblioteca. 1984 e Amar verbo Intransitivo foram os primeiros

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  2. O universo de uma bibliotecária é bem distinto, sei que ela deve atuar em várias frente, mas como só conheço o lado que abrange os livros, as louvo por isso. Lindo post de homenagem.
    Beijos

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  3. Lindo post. Adorei os «quadradinhos» :)

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