Mas assisto
também aos filmes que, se muitas vezes não são um primor, pelo menos divertem e
ajudam a dar vazão a imaginação que criamos ao ler os livros. Neste caso, é
interessante ver que algumas imagens são iguais, idênticas até, e poucas
diferentes.
Harry Potter
e as Relíquias da Morte é o sétimo e último livro da saga e, adaptado para o
cinema, foi dividido em duas partes. A última aventura é muito engenhosa, muito
boa, repleta de detalhes. Harry Potter amadureceu e com eles seus milhares de
fãs. Da história infantil e engraçada do primeiro livro (A Pedra Filosofal),
que introduziu toda a história do pequeno bruxo, o último carrega um tom mais
sombrio e sóbrio, já iniciado com o quarto livro da série, O Cálice de Fogo.
Muitos
personagens povoam as páginas de As Relíquias da Morte e grandes surpresas
estão reservadas para Harry e sua turminha. Juntos, eles buscam – para destruir
– as horcruxes com as quais Voldemort dividiu sua alma, para assim matá-lo. Uma
empreitada dura, repleta de percalços e reviravoltas, mas também uma jornada de
revelações, persistência, coragem e amizade.
Cabe ainda
um comentário sobre o último episódio, algo para refletir, e que percebi
somente quando assisti ao filme. Talvez já tenha sido citado, mas não tomei
conhecimento, mas é interessante notar que Valdemort foi derrotado duas vezes
pelo amor de mãe, assim como Harry foi salvo por ele. Na primeira vez que o
bruxo tentou matar o garoto, a mãe deste se colocou na frente e lançou um
feitiço protetor; na segunda, quando Voldemort confronta Harry no final da saga
e o “mata”, Narcisa, a mãe de Draco Malfoy, o rival de Harry, vai verificar se
ele está morto mesmo e, vendo-o ainda com vida, declara que ele está morto, por
saber de Harry que Draco está vivo. Claro, a preocupação de Narcisa era com o
filho, mas não deixa de ressaltar, neste caso, o amor salvador de mãe.
Assim, com Harry Potter, fica aqui a minha
homenagem às mães, seres especiais, corajosos e abnegados;
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