domingo, 10 de maio de 2015

Amor de mãe em Harry Potter

Foi numa noite fria e cinzenta que me despedi da saga Harry Potter, em um clima bem característico e similar ao seu universo mágico e por vezes sombrio. Sou fascinada por Harry Potter e seu universo mágico, devo confessar, mas principalmente pelos livros, pela forma como foi construída, pela trama bem elaborada e amarrada, pelos personagens bem construídos, repletos de heróis e vilões, pela história de amizade e companheirismo, enfim por tudo o que uma boa narrativa representa.

Mas assisto também aos filmes que, se muitas vezes não são um primor, pelo menos divertem e ajudam a dar vazão a imaginação que criamos ao ler os livros. Neste caso, é interessante ver que algumas imagens são iguais, idênticas até, e poucas diferentes.

Harry Potter e as Relíquias da Morte é o sétimo e último livro da saga e, adaptado para o cinema, foi dividido em duas partes. A última aventura é muito engenhosa, muito boa, repleta de detalhes. Harry Potter amadureceu e com eles seus milhares de fãs. Da história infantil e engraçada do primeiro livro (A Pedra Filosofal), que introduziu toda a história do pequeno bruxo, o último carrega um tom mais sombrio e sóbrio, já iniciado com o quarto livro da série, O Cálice de Fogo.

Muitos personagens povoam as páginas de As Relíquias da Morte e grandes surpresas estão reservadas para Harry e sua turminha. Juntos, eles buscam – para destruir – as horcruxes com as quais Voldemort dividiu sua alma, para assim matá-lo. Uma empreitada dura, repleta de percalços e reviravoltas, mas também uma jornada de revelações, persistência, coragem e amizade.

Cabe ainda um comentário sobre o último episódio, algo para refletir, e que percebi somente quando assisti ao filme. Talvez já tenha sido citado, mas não tomei conhecimento, mas é interessante notar que Valdemort foi derrotado duas vezes pelo amor de mãe, assim como Harry foi salvo por ele. Na primeira vez que o bruxo tentou matar o garoto, a mãe deste se colocou na frente e lançou um feitiço protetor; na segunda, quando Voldemort confronta Harry no final da saga e o “mata”, Narcisa, a mãe de Draco Malfoy, o rival de Harry, vai verificar se ele está morto mesmo e, vendo-o ainda com vida, declara que ele está morto, por saber de Harry que Draco está vivo. Claro, a preocupação de Narcisa era com o filho, mas não deixa de ressaltar, neste caso, o amor salvador de mãe.

Assim, com Harry Potter, fica aqui a minha homenagem às mães, seres especiais, corajosos e abnegados;

Feliz Dia das Mães!


(Adaptado da publicação no Cubo 3)

Nenhum comentário:

Postar um comentário