Antes que
abril termine, preciso mencionar que um dos livros mais encantadores e famosos
do mundo está completando, neste mês, 70 anos: O pequeno príncipe, do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry,
que foi publicado em 1943, nos Estados Unidos.
Fascinada
pela história desde a primeira vez que a li, no final dos anos 1970 e início
dos 1980, tenho um carinho especial pelo livro e, toda vez que vejo alguma
edição diferente e acessível, acabo adquirindo. Acima, alguns dos meus
exemplares de O pequeno príncipe
junto ao DVD com a adaptação da história para o cinema.
Piloto
aventureiro, que fazia manobras arriscadas, Exupéry era também escritor de
livros para adultos, mas tornou-se mundialmente conhecido pela história do “principezinho”
que fala com animais e tem paixão por uma rosa. O livro é recheado de valores
filosóficos e poéticos, por isso, encanta tanto crianças quanto adultos
O pequeno príncipe apresenta belíssimas ilustrações em
aquarelas feitas pelo autor e foi escrito e desenhado à mão, enquanto Exupéry ouvia
a “Sinfonia nº 40”, de Mozart . Foi traduzido para mais de 200 línguas. No
Brasil é publicado pela Editora Agira, que chega a vender 300 mil exemplares
por ano.
A história
do garoto tem muitas semelhanças com a história do próprio autor: a raposa do
livro, por exemplo, que se torna amiga do príncipe no deserto, é relacionada a
raposa que Exupéry disse ter visto quando sofreu um acidente de avião. Além disso,
tanto o principezinho quanto o escritor desapareceram misteriosamente: o garoto
depois do encontro com a serpente; já o autor, em uma missão aérea um ano
depois do lançamento do livro.
Abaixo, algumas
belas frases da obra que, sem dúvida, ficarão para sempre na nossa memória:
Se tu vens, por exemplo, às quatro da
tarde, desde às três eu começarei a ser feliz.
É preciso que eu suporte duas ou três
larvas se quiser conhecer as borboletas.
Só se vê bem com o coração. O
essencial é invisível aos olhos.
O amor é a única coisa que cresce à
medida que se reparte.
Aqueles que passam por nós, não vão
sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
Muito lindo!
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