E não é para menos esse meu isolamento. Afinal, ver de perto Isabel Allende, participar de uma coletiva de imprensa com ela, ouvi-la falar e conseguir seu autógrafo no livro A Casa dos Espíritos não é pouca coisa não. E como se não bastasse tudo isso, a autora chilena ainda é uma simpatia e bastante acolhedora. Para ela, cada livro que escreve é um livro diferente, único naquele momento, com suas características e seu tom. Por isso, não considera que seus romances, ou novelas como costuma dizer, tenham a mesma linha um (a) da outro (a).
Ainda sob a forte impressão deixada por Isabel Allende, fui assistir à mesa dos historiadores Robert Darnton e Peter Burke. Mas logo me deixei levar pela prosa e pelos comentários deles, passeando pela história do livro com muito bom humor e conhecimento. Foi uma delícia. Depois, enquanto aguardava Darnton autografar A Questão dos Livros - Passado, Presente e Futuro, vi passar por mim Salman Rushdie, o autor de Os Versos Satânicos, uma figura simpática, bonita, com seu terno cor de creme e um chapéu panamá na cabeça. Sorridente, ele até pousou para a foto que uma amiga fez dele.
É por essas e outras que a minha cabeça não pode estar centrada em mais nada que não seja a Flip 2010. E também em toda a programação de hoje, com a expectativa da mesa de Rushdie e de Azar Nafisi, de Lendo Lolita em Teerã; tem ainda amanhã e domingo e outros autores queridos para ver e ouvir como Eliane Brum, Robert Crumb e Julio Villanueva, e também aqueles que quero prestar atenção, como Benjamin Moser, Carola Saavedra e Wendy Guerra.
Que bom que estou em Paraty. Que bom que possa participar de tudo isso. Que bom viver o clima da Flip. E que venham muitas outras ainda.
aahhh...peninha eu não ter ido, mas ler você me fez sentir aquele gostinho gostoso de novo!!
ResponderExcluirAh, coisa linda ler sobre a Flip... Inda mais quando é você quem escreve. Queria muito, muito, muito ter ido... Mas, em 2011 a gente dá um jeito... rs
ResponderExcluirAdorei o novo visual do blog.
Saudades, Ciça!
Beijo grande!