Às vezes pareço meio avoada e custo a perceber as coisas. Talvez possa soar como falta de interesse ou ainda quem sabe ingenuidade, mas o fato é que desde que estou na
blogosfera e venho acompanhando
blogs literários, um termo sempre me intrigou, se bem que nunca fui muito a fundo para tentar entender. Deixava passar.
No entanto, só agora, com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, é que resolvi dar uma pesquisada no termo e descobrir, de vez, o significado de “Chick lit”. É, pode parecer mentira, mas eu não sabia o que isso significava. É vivendo e aprendendo.
"Chick lit” trata-se de um gênero de ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas e independentes. São romances leves, divertidos e charmosos, cujo protagonista é sempre uma mulher que está às voltas com a carreira profissional e a vida pessoal, tentando equilibrar-se entre as duas.
Achei divertido esse termo, mas devo confessar que sempre fui muito avessa ao rótulo de “literatura de mulher”. Para dizer a verdade eu nunca fui muito fã desse gênero, nem mesmo de revistas, classificadas como “femininas”, me atraem muito, tipo Claudia, Nova, Máxima. Acho que essas publicações subestimam as mulheres e as rotulam.
Isso não quer dizer que, vez por outra, eu sucumba a elas. Há um lado interessante também, talvez por trazer uma visão mais feminina do mundo moderno. Quanto aos livros do gênero “Chick lit”, reconheço, agora, que também já os li, mesmo sem saber a qual linhagem pertenciam.
Exemplo disso é o best-seller O Diabo Veste Prada, da escritora Lauren Wesberger. Mas admitoo que demorei muito para ler, não sei se a leitura não me prendia ou se foi pura falta de tempo mesmo. Seja como for, passei meses lendo (é, às vezes isso acontece), e como custo a deixar um livro de lado sem lê-lo por inteiro, fui persistente. Ao final, gostei. É uma leitura agradável, leve, sem muito compromisso. Puro entretenimento. Depois assisti ao filme e, com desagrado, percebi coisas diferentes, como sempre acontecem nas adaptações para o cinema.
Outro exemplar do gênero lido recentemente, se bem que não sei se pode ser classificado como “Chick lit”, mas vá lá, foi Cinderela de Saia Justa, da psicóloga Chris Linnares. O livro, na verdade, tem o rótulo de autoajuda, mas consigo ver elementos do “Chick lit” nele.
Cinderela de Saia Justa narra as desventuras de Ana José, uma jornalista descrente, que vê sua vida marcada por grandes frustrações pessoais e profissionais. Quando ela é escalada para fazer uma reportagem investigativa sobre uma “sociedade secreta”, que utiliza ensinamentos baseados em contos de fadas, sua vida sofre um revés e ela parte em busca da sua felicidade.
Esta foi, também, uma leitura agradável e divertida. Mais rápida do que a anterior, mas igualmente sem compromisso maior.
Talvez eu tenha lido mais “Chick lit”, mas lembro apenas destes. E, agora que a questão foi esclarecida na minha mente, fica mais fácil diferenciar – e optar. É mesmo vivendo e aprendendo.
oi, amiga, eu adoro ler de tudo, mas ultimamente tenho apenas estudado para concurso.
ResponderExcluirsaudadesssssssssssssssssssssss
bjs, Cris
Eu leio chick-lits antes mesmo de saber que eles eram chamados assim. Mas não leio só isso, gosto de mesclar para não cansar. A leitura em geral é bem rápida e descompromissada, ideal para as férias, por exemplo.
ResponderExcluirBj