terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Desafio para o Ano Novo

No primeiro semestre deste ano fiz um post (http://www.leituraseobservacoes.blogspot.com/2011/05/ler-os-classicos-e-melhor-do-que-nao-os.html) sobre o clássico que sempre quis ler, mas que ainda não o fiz. Claro, não poderia ter sido outro senão Guerra e Paz, do escritor russo Léon Tolstói, mescla de romance, epopeia militar e filosofia, cuja narrativa acontece de 1805 a 1813, durante a campanha de Napoleão na Áustria, a invasão da Rússia e a retirada das tropas francesas. 
É que, com mais de 1.000 páginas, ainda não me senti disposta a lê-lo, embora aspire muito por isso. No início deste mês, no entanto, chegou às livrarias brasileiras uma nova e belíssima edição da obra de Tostói, com tradução - direta do russo - do romancista Rubens Figueiredo e publicada pela Cosac Naify. São dois volumes que somam juntos 2.536 páginas!

Dei uma espiada e, por mais volumosa que seja, me deu vontade de devorá-la. Isso, no entanto, significa parar com outras leituras, porque não consigo ler dois livros ao mesmo tempo, além de ter de deixar muitas coisas de lado, me privar de outros prazeres para fazer uma leitura correta. Não sei se estou disposta a isso, mas quem sabe... Se até Charlie Brown, o personagem de Charles Schulz, leu, por que eu também não posso fazê-lo? E olha que ele o leu nas férias, enquanto eu o estou colocando como desafio para o Ano Novo, sem uma data certa, ou seja, uma possibilidade, sem compromisso firmado.

É para se pensar. Enquanto isso, veja como foi a saga de Charlie Brown no episódio de Feliz Ano Novo quando, ao término do ano escolar, a professora passa como dever de casa a leitura de Guerra e Paz. Muito legal!



2 comentários:

  1. Bom, vou falar por "experiência própria" haha! Acho que livros grandes assim só funcionam se a leitura agrada pelo menos nas 100 primeiras páginas. Eu li "O Conde de Monte Cristo" (quase 900 páginas, e em língua inglesa) em dois meses. Mas porque a história me cativou de tal forma que eu não conseguia ficar sem ler, chegou até a fazer parte do meu cotidiano lê-lo e apesar de parecer idiota, sofri muito quando a história acabou e tive que me despedir dos personagens, haha. Mas acho que o segredo é esse: se a história conseguir te prender, você nem vai sentir falta de outras leituras. Então torço para que o faça :D Também quero muito ler "Guerra e Paz"! Então espero que goste e nos conte aqui ou até lá, quem sabe eu também já não esteja lendo?

    Beijos!!!!!

    Ps: que fofo o Charlie Brown! Melhor motivação do mundo, essa hahah!

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  2. Prima, livro longo serve para nos treinar. Um budista acende e logo em seguida apaga mil velas para desenvolver sua paciência. Com isso nos acostumamos a ouvir mais, falar usando frases melhor elaboradas, nos calar quando nada temos a dizer. Paciência no semáforo, tempo para meditação, tranquilidade para observar. Tudo isso está em falta no "mercado". Ler é treinar e com isso nos conheceremos melhor.

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