Outro dia tentei fazer uma lista dos livros que mais tiveram influência sobre mim, que me marcaram fortemente, que gostei tanto que não me canso de reler, que tenho prazer de ver sempre perto de mim
Olha... não foi fácil, porque tive de estabelecer um número, senão a lista não teria fim, então pensei em 10, por exemplo. Foi muito difícil escolher e chegar a um consenso, porque acabava lembrando de outro. Aí resolvi pensar em um critério tomando por base Os livros e os dias, de Alberto Manguel, um misto de diário e crítica literária em que ele comenta 12 romances relidos, um a cada mês do ano.
Mas ainda assim não fiquei satisfeita e resolvi sacanear para levar um pouco mais de vantagem nessa conta. Como não gosto de números pares, inclui mais um e fiquei nos 13. Sabe como é, um livro remete a outro livro, que remete a outro, que remete a um terceiro e assim por diante.
Para começar, Juca Mulato, de Menotti Del Picchia, que abriu as portas da poesia para mim. E embora eu aprecie mais prosa, sempre me encanto com as rimas e as métricas dessa pequena grande obra.
Mas foi com Fogo Morto, de José Lins do Rego, que a paixão pela literatura foi despertada em mim, sobretudo para aquelas histórias em que o sertão nordestino é o cenário principal e por onde giram o destino dos personagens.
Assim, a esse livro se somou Vidas Secas, de Graciliano Ramos, uma obra indispensável para conhecer a problemática da seca e da opressão social, tratada aqui de forma intensa e emocionante.
E se o assunto for a alma humana, nada melhor do que ler Dostoiévski, e o seu conflituoso Os Irmãos Karamazov.
Com O Pequeno Príncipe, de Antoine Exupéry, a história da amizade de um menino por sua flor, escrita de maneira poética e filosófica, abriu meu olhos para as verdades que realmente importam na vida.
Já as obras do grande escritor Machado de Assis me foram reveladas com Memórias Póstumas de Brás Cubas, e seu extraordinário universo romântico ao avesso.
Em O Guarani, de José de Alencar, que narra a bela história de amor de Peri e Ceci, descobri como a literatura pode ser reconfortante, ajudando a suportar as intempéries da vida.
A sensibilidade e a precisão de Ruy Castro, em O Anjo Pornográfico, me proporcionaram uma outra visão do dramaturgo Nelson Rodrigues, mostrando como as histórias de vida podem ser interessantes.
Com A Revolução dos Bichos, de George Orwell, mergulhei nas fraquezas humanas e constatei, indignada, que o poder corrompe até os mais bem intencionados.
Fui fisgada de vez pelo mundo dos comics com Joe Sacco e sua brilhante reportagem em quadrinhos sobre Palestina. A partir dela, novas amizades surgiram ao meu redor.
Em A Sangue Frio, de Truman Capote, perdi o fôlego com a possibilidade de fazer jornalismo aliando as técnicas da literatura.
Agora em matéria de viajar, chorar, sorrir, encantar, Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J. K. Rowling, foi a receita certa e extremamente prazerosa.
E a saga dos Buendia, contada com maestria e engenho por Gabriel Garcia Márquez, transportou-me para o mundo fantástico e ficcional de Cem Anos de Solidão.
Por fim, bem ou mal, conclui minha listinha, mas não sem culpa. O pior é perceber que tem mais, tem mais, muito mais... será que não posso chegar a 15, pelo menos?
Bom, isso já é assunto para futuros posts.
Olha... não foi fácil, porque tive de estabelecer um número, senão a lista não teria fim, então pensei em 10, por exemplo. Foi muito difícil escolher e chegar a um consenso, porque acabava lembrando de outro. Aí resolvi pensar em um critério tomando por base Os livros e os dias, de Alberto Manguel, um misto de diário e crítica literária em que ele comenta 12 romances relidos, um a cada mês do ano.
Mas ainda assim não fiquei satisfeita e resolvi sacanear para levar um pouco mais de vantagem nessa conta. Como não gosto de números pares, inclui mais um e fiquei nos 13. Sabe como é, um livro remete a outro livro, que remete a outro, que remete a um terceiro e assim por diante.
Para começar, Juca Mulato, de Menotti Del Picchia, que abriu as portas da poesia para mim. E embora eu aprecie mais prosa, sempre me encanto com as rimas e as métricas dessa pequena grande obra.
Mas foi com Fogo Morto, de José Lins do Rego, que a paixão pela literatura foi despertada em mim, sobretudo para aquelas histórias em que o sertão nordestino é o cenário principal e por onde giram o destino dos personagens.
Assim, a esse livro se somou Vidas Secas, de Graciliano Ramos, uma obra indispensável para conhecer a problemática da seca e da opressão social, tratada aqui de forma intensa e emocionante.
E se o assunto for a alma humana, nada melhor do que ler Dostoiévski, e o seu conflituoso Os Irmãos Karamazov.
Com O Pequeno Príncipe, de Antoine Exupéry, a história da amizade de um menino por sua flor, escrita de maneira poética e filosófica, abriu meu olhos para as verdades que realmente importam na vida.
Já as obras do grande escritor Machado de Assis me foram reveladas com Memórias Póstumas de Brás Cubas, e seu extraordinário universo romântico ao avesso.
Em O Guarani, de José de Alencar, que narra a bela história de amor de Peri e Ceci, descobri como a literatura pode ser reconfortante, ajudando a suportar as intempéries da vida.
A sensibilidade e a precisão de Ruy Castro, em O Anjo Pornográfico, me proporcionaram uma outra visão do dramaturgo Nelson Rodrigues, mostrando como as histórias de vida podem ser interessantes.
Com A Revolução dos Bichos, de George Orwell, mergulhei nas fraquezas humanas e constatei, indignada, que o poder corrompe até os mais bem intencionados.
Fui fisgada de vez pelo mundo dos comics com Joe Sacco e sua brilhante reportagem em quadrinhos sobre Palestina. A partir dela, novas amizades surgiram ao meu redor.
Em A Sangue Frio, de Truman Capote, perdi o fôlego com a possibilidade de fazer jornalismo aliando as técnicas da literatura.
Agora em matéria de viajar, chorar, sorrir, encantar, Harry Potter e a Ordem da Fênix, de J. K. Rowling, foi a receita certa e extremamente prazerosa.
E a saga dos Buendia, contada com maestria e engenho por Gabriel Garcia Márquez, transportou-me para o mundo fantástico e ficcional de Cem Anos de Solidão.
Por fim, bem ou mal, conclui minha listinha, mas não sem culpa. O pior é perceber que tem mais, tem mais, muito mais... será que não posso chegar a 15, pelo menos?
Bom, isso já é assunto para futuros posts.
Oi Cecilia,
ResponderExcluirAdorei seu blog.
Achei fantástica essa sua listinha...
Quando possível, dê uma passadinha lá no meu blog.
Um bj.
Ameeeeeeeeeeeeeeei a sua listinha! Muitos desses livros ainda estão na minha lista de desejos, acredita?
ResponderExcluirMas, nada que o tmepo não dê jeito.
beijinhos e parabéns por ter lido tantos clássicos cheios de qualidade.
Beijos!
ah Cem Anos de Solidão é lindo,lindo!! também amava José de Alencar e de Machado de Assis só li Helena,duas vezes! depois me encantei com a literatura russa,a japonesa,a americana,italiana...e o lindo Julio Cortázar!e agora vou investir nos novos escritores nacionais,tem muitos talentos por aí,quem sabe eles entrem na sua futura listinha??
ResponderExcluirbeijos querida!!
Minha nossa! Que lista é essa? Isso é o que eu chamo de agradar a todos! SENSACIONAL! Você conseguiu citar obras maravilhosas aí! Eu acrescentaria Leminski (Guerra Dentro da Gente e La Vie en Close); Mario Prata (Minhas Tudo); Cristóvão Tezza (O Filho Eterno)... Etc etc etc...
ResponderExcluirAcho que não sirvo pra fazer listas... rs