terça-feira, 15 de setembro de 2009

O pequeno leitor

Meu primo Cleo, em um comentário deixado no meu blog, falou da importância de se deixar livros ao alcance das crianças – filhos, sobrinhos, irmãos menores, alunos, etc – para que, desde pequenos, eles comecem a se familiarizar com a leitura.
Lembro que quando criança, meu pai costumava levar eu e minha irmã em bancas de jornais (aliás, eu adoro passar por elas até hoje), e ficávamos fascinadas com a quantidade de revistas e jornais dispostos nas bancadas. Mas o melhor era levarmos para casa as publicações e as coleções de livros que ele adquiria no jornaleiro.
Era muito divertido e, sem dúvida, criou uma espécie de afinidade com a leitura. Para mim, particularmente, era um incentivo a mais, pois desde cedo sonhava em ser escritora. Acabei jornalista, o que na verdade não é muito diferente, embora os focos sejam outros, mas ainda assim tem a escrita e a literatura como objetos principais.
Quando li o post do meu primo, lembrei ainda de uma foto que recebi de um casal de amigos muito queridos que retrata bem essa “coisa” de estimular o gosto pela leitura nas crianças. Fiquei encantada com a imagem que vi: atrás de um livro aberto (Da Coleção Mamíferos – A Ovelhinha Lóli, de Paulo Moura, Editora Ciranda Cultural), o pequeno filhinho deles – em comparação com a obra – já começava a apreciar as figuras da história que retrata o cotidiano e os hábitos dos animais. Ao começar logo cedo a ter contato com livros, o menino, com certeza, tem tudo para ser um adulto literário.
É isso aí: livros sempre à mão!

4 comentários:

  1. Nossa, se isso garantir a paixão pelos livros, meus filhos estarão feitos! Minha biblioteca em casa fica no esccritório, com os livros todos organizados por tamanho, bem a mão de todo mundo.

    Beijos!

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  2. Por enquanto o Breno fica só derrubando os livros da estante. Mas adora um livro de cachorros que tenho, quando mostro ele fica "auau auau". Preciso comprar mais livros de plástico e pano para ele poder se deliciar. Aliás, eu conheço esse bebê ai da foto... hehehe

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  3. Prima, que legal ter sido inspiração para tais lembranças. Ótimo saber das suas investidas pelo impressionante mundo das bancas. Todos nós, ávidos leitores, temos algum incentivo como o dado por seu pai. No meu caso, era meu irmão mais velho, Claudio. Ele chegava do trabalho, ia para frente de casa e lia todo o gibi sob meu olhar curioso. Você lembra do cheiro das revistas novas? Claro que sim! Pois uma vez cheirei tanto que cheguei a tontear, me deu uma bruta dor de cabeça. Lembro até hoje deste maldito gibi do Roy Rogers, ainda em preto e branco. Era maldito, mas era especial.

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  4. E não esqueça da nossa campanha, prima:
    Livro, sempre à mão!

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